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domingo, 29 de novembro de 2015

Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar do RJ, defende regulação de drogas



Coronel Robson Silva

O chefe do Estado-Maior da Polícia Militar, coronel Robson Silva, defendeu, nesta quinta-feira, a regulação das drogas pelo Estado, já que, para ele, o governo “enxuga gelo” no combate ao tráfico em áreas de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). As declarações foram dadas durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os autos de resistência e mortes decorrentes de ações policiais no estado, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

 Rever o proibicionismo é estar mais alinhado com o que há de vanguarda. Isso é encarar de uma forma inteligente e falar de uma possibilidade de regulação do mercado pelo Estado. Existe uma necessidade urgente de que o sistema de segurança pública como um todo seja revisto, porque do jeito que está, estamos fazendo água — avaliou o oficial.
O coronel ainda fez duras críticas à lei antidrogas. Segundo ele, não há como definir se uma pessoa é usuária ou traficante, quando se leva em conta apenas a quantidade de entorpecentes encontrada com ela.

 A lei não traz objetivamente a definição de quem é usuário ou traficante. Isso fica na subjetividade da autoridade policial. Estamos prendendo muito. Essas pessoas que são usuários são os que têm mais impactado na atuação de PMs de UPPs, porque deixamos de nos preocupar com os grandes traficantes de drogas — disse o coronel.
MORTE NA PROVIDÊNCIA MOTIVOU CPI

A CPI foi instalada uma semana após PMs terem sido flagrados, em vídeo, alterando a cena de um crime no Morro da Providência. Eles botaram uma arma na mão do jovem Eduardo Felipe Santos Victor, de 17 anos, que estava baleado. Em seguida, um dos PMs atirou para que o rapaz ficasse com marcas de pólvora na mão. A suspeita é que os policiais teriam tomado essa decisão para dificultar as investigações. Na ocasião, a Secretaria de Segurança informou que estava pronta para colaborar com as informações necessárias à CPI.

O GLOBO
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